Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009

As reacções ao já famoso referendo suíço contra a construção de minaretes continuam. Para quem não tenha seguido este debate, lembro que os ditos minaretes são torres construídas nas mesquitas com o objectivo de chamar os muçulmanos à oração. Li o comentário de uma leitora sobre este tema na versão online do jornal “Publico”. Embora me pareçam discutíveis uma ou duas afirmações ali feitas penso que a opinião desta leitora, por sinal brasileira, nos enviou é importante. O texto está devidamente identificado sob o nome de Anna, com dois énes. E passo a ler-vos o texto sem censura nem correcções gramaticais e tentando reproduzir a doçura musical do português tão próprio dos nossos irmãos: “Gente aqui no Brasil a religião que mais cresce é a Crista evangélica, temos aqui alguns pontos onde se reúnem os islamistas, mas no meu estado não, mas estava a conversar com meu marido que conhece muito bem o mundo, e ele me disse que as raras mesquitas que tem aqui não chamam os seus fieis, fiquei me perguntado porque e acho que sei: bom primeiro apesar do Brasil ser 200 milhões eles com descendentes e tudo não somam um milhão, bem diferente do que acontece ai, que eles estão em numero cada vez maior, outra aqui os muçulmanos que chegam vão logo querendo saber de trabalhar e estudar e esquecem ate de Maomé, hahahaha que bom, Não e mesmo. E outra se eles ficarem nos incomodando com suas chamadas incomodando nossos ouvidos o estado vai multa-los e manda-los parar e quarto ai entram os bandidos, do que jeito que a coisa funciona aqui, não ia sobrar nenhum muçulmano, os bandidos iam sair atirando para todos os lados e aqui os bandidos são tão pesados que são como os muçulmanos não respeitam ninguém, mas como a Europa e um lindo continente historicamente e paisagisticamente, eles querem domina-los para um dia ser dono dessa Europa como disse ontem um muslim aqui nesse jornal serio!”. Como é evidente esta senhora está a ser vítima dos preconceitos causados pela minoria terrorista islâmica. Mas sobretudo, o erro grave que comete no seu raciocino é julgar que se as instituições falhar no controlo das práticas minareteiras, os bandidos tratariam do assunto no seu jeito característico.” Cara Anna, na Suíça não há bandidos. À falta deles fazem bancos e referendos. Fora isso, tudo bem.



Publicada por Carlos Quevedo às 23:17
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